Empire Vs Clans

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Empire Vs Clans

Aqui toma lugar uma história de grande realismo e emoção, inspirada na Itália Setentrional da Baixa Idade Média, com suas inúmeras comunas, vendetas e guerras.


    Bem-Vindo ao Império!

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    Mensagens : 2
    Data de inscrição : 27/01/2016

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    Mensagem por Imperador Qua Jan 27, 2016 6:31 am

    Os Princípios


    I. Apenas membros do Exército Imperial podem cometer homicídio, e apenas de membros de clãs ilegais. Todo caso contrário é considerado crime.
    II. Furtos e roubos só são permitidos aos membros do Exército Imperial, em situação de guerra e contra membros de clãs ilegais. Casos contrários são crimes.
    III. Abusos da autoridade de membros do Exército Imperial, não-colaboração ou outros prejuízos às suas ações são crimes.
    IV. Não-pagamento de impostos à administração de uma cidade é crime.
    V. Toda cidade deve ter seu Conselho, constituído de 10 membros escolhidos aleatoriamente no início de cada mês entre os cidadãos Dignos, com mandato de 1 mês, a obrigação de eleger o Prefeito e a Junta Burocrática e o direito de adicionar e subtrair termos da Carta da Cidade, em respeito aos interesses do povo da cidade.
    VI. Todo sequestro ou encarceramento de pessoas, que não sejam de transgressores da Carta da Cidade ou destes Princípios, e que não contem com a participação ou conhecimento de membros da Guarda da Cidade, do Exército Imperial ou do Tribunal da Cidade são considerados crimes.
    VII. Toda cidade deve ter sua Guarda da Cidade, com indivíduos advindos do Exército Imperial e aceitos pela Junta Burocrática, com a função de capturar e aprisionar os indivíduos transgressores da Carta da Cidade.
    VIII. O Exército Imperial tem o dever e a liberdade legal de capturar e aprisionar os transgressores destes Princípios.
    IX. Todo indivíduo acusado e capturado por um crime deve ser apresentado a um juiz no prazo de 1 dia (cidade) ou 5 dias (Império). No momento de sua captura deve ser apresentado um Decreto expedido por juiz.
    X. Qualquer indivíduo tem o direito de acusar outro indivíduo de um crime frente aos Tribunais (da cidade e do Império).
    XI. Qualquer cidadão tem o direito de apelar para o Tribunal Imperial por uma sentença do Tribunal da Cidade. As sentenças imperiais são sempre definitivas.
    XII. Toda cidade deve ter seu Tribunal da Cidade, cuja função é preservar a Carta da Cidade, seja da usurpação de membros do Conselho ou da transgressão de seus termos por parte de qualquer residente ou visitante da cidade.
    XIII. Toda cidade deve ter seu Prefeito, com mandato não-renovável de 1 mês, cujas funções elementares são: (a) cuidar da integridade das vias públicas e de outros espaços públicos; (b) cuidar da integridade dos hospitais e do atendimento neles; (c) cuidar da arrecadação dos tributos; (d) nomear funcionários para compor seu Gabinete.
    XIV. Toda cidade deve ter sua Junta Burocrática, com 3 membros eleitos alternadamente pelo Conselho da Cidade para mandatos de 3 meses, cuja função é cuidar da contratação de todo o funcionalismo público.
    XV. Os Cantões devem ser possuídos por nobres, escolhidos por Sua Majestade entre guerreiros e funcionários públicos de excelência, que devem prestar Juramento de Vassalagem, cuidar da defesa e da arrecadação dos tributos dentro do Cantão e cooperar com o Capitão de Cantão que lhe for apresentado.
    XVI. Os seguintes regulamentos tem caráter absoluto e a transgressão a seus termos constitui crime: Regulamento do Exército Imperial, Regulamento da Administração da Cidade, Regulamento do Conselho da Cidade, Regulamento da Junta Burocrática, Regulamento do Tribunal da Cidade, Regulamento da Guarda da Cidade, Código do Funcionalismo Público e Código de Vassalagem.

    Sua Majestade, o Imperador.



    Bem-Vindo ao Império! Impyri16

    História do Império

    Em 1183, com a morte do Khan Huzao, seu filho, Maok, assume o trono dos yatik. Este povo, vindo das estepes do Leste séculos antes, vivia em guerra com seus vizinhos. Neste mesmo ano, Maok organiza uma orda com mais de 15 mil homens e avança sobre o território dos teek, ao sul, procurando vingar-se da destruição de um templo próximo à fronteira. Os teek são massacrados pelas forças de Maok, que, temoroso de ver nascer desunião entre seus guerreiros, continua a se movimentar, atacando e subordinando os varls, os uzinit e os jumn. Depois de estacionar em Gerlag, capital dos Jums, no final de Novembro, se vê impelido a guerrear novamente ao sofrer os ataques de uma aliança de 5 tribos vassalas do Reino branco dos argorianos. Maok, fortalecido com milhares de inimigos escravizados pelo caminho, não só derrota os atacantes, como percorre todo seu território até chegar em Mandrágora (Mann-der-Archor), província mais ao leste do Reino Argoriano (Archorzaal). O Rei dos Argorianos, Raald II, se propõe negociar com os bárbaros, temeroso de uma invasão semelhante à dos dâmios, 7 anos antes.
    Maok aceita a proposta de paz de Raald, pedindo em troca uma grande quantidade de ouro, que pretendia utilizar para pagar seus guerreiros, há meses longe de seus lares. Em Abril de 1185, o Khan Maok, ao ver seu reino assolado pela seca, decide ir bater à porta dos argorianos novamente, mais uma vez invadindo Mandrágora. Um conselheiro é indicado a se encontrar com ele. Entretanto, ao ouvir à recusa de Raald, dado que este também sofria graves dificuldades em seu reino, Maok decide lançar seus guerreiros yatik pelo território argoriano adentro, sem encontrar grandes dificuldades em chegar a Arn, a capital.
    Diante de um inimigo tão feroz, Raald não vê alternativa senão ceder largos territórios e boa parte do tesouro real a Maok. Este, após aceitar o acordo, se hospeda em Arn por quase um mês, recebendo as mais diversas regalias. O Khan se vê totalmente maravilhado com a opulência da cidade. Dias depois de partir de Arn, hospedado em Mnar-Utch, Maok recebe a notícia da usurpação do trono argoriano pelo Duque Jarek, conhecido adversário do Rei Raald. Sendo o usurpador membro de um clã hostil aos yatik, e relembrando as alianças feitas com o soberano deposto, Maok invade Arn em Agosto de 1185, executa Jarek e seus seguidores e se proclama Protetor do Reino, pondo o filho de Raald, Mannur, como Rei simbólico. Maok passa a residir em Arn.

    Em Janeiro de 1185 uma aliança de três príncipes halos (halish), Oldritch, Frodrik e Hellar, ataca o Reino Argoriano a Oeste, sob o pretexto de tirar o "bárbaro" do poder. Não conheciam, entretanto, a força do imenso exército formado por argorianos, yatik e muitos outros guerreiros do Leste (da chamada Terra Negra). O exército halo invasor foi fragorosamente derrotado. Os príncipes, inconformados com o fracasso, recorrem aos kolmaris, halos do Oeste. O Duque de Vunn-erz-Shadol, Milnar, organiza um exército de 10 mil kolmaris para lutar junto dos principados halos do leste. Uma guerra sangrenta se prolonga por 1185, repleta de vitórias e derrotas de ambos os lados. O Rei Gurnwal, soberano dos kolmaris, vai em socorro de seu vassalo Milnar ao final do ano, o que não impede o avanço do exército de Maok pelos territórios halos, até invadir Vunn-erz-Shadol no início de 1186. O Rei Frodrik III, soberano do reino halo de Halland-Pinnar, envia seu exército contra Maok após este episódio. Cercado por inimigos por quase todos os lados, o valente yatik ordena um ataque ao território de Frodrik III através do Vale de Zunn-Vend. Com a maior de seu exército nas proximidades de Shadol, Frodrik não consegue evitar a invasão de sua capital, Gondorl. Ele pede o auxílio do soberano de Halland (um reino halo ao norte), Herbald, o Cruel. Tratando-se de um adversário muito mais poderoso que os demais, Maok se vê numa situação difícil. É então que Mannur, filho do falecido Raald, reúne-se com a corte de Jutinatyski, antiga aliada dos argorianos, e os convence a lutar contra Halland pelo norte. Ao longo do ano de 1186, não só os Jutis, como também outros povos do Norte, aparentados a eles, lançam-se sobre os domínios de Herbald.
    Em 14 de Junho de 1187, Herbald, Frodrik III, Gurnwal e vários outros príncipes e duques da chamada Gersh (aliança, em halo) são obrigados a assinar um tratado em Vunn-erz-Wol com Mannur e outros cinco poderosos do Norte. Nesse tratado, largas terras dos derrotados eram cedidas aos vitoriosos, incluindo grande parte do Reino de Halland. Herbald, o Cruel, inconformado com tal humilhação, lança-se sobre os invasores do Norte, no final de 1187. Maok, que os tinha como aliados, vai a seu socorro. Mais um sangrenta guerra se desenrola. Em Março de 1188 Maok domina boa parte de Halland, incluindo Faydol, a capital. Herbald foge para a corte de Frodrik III, de onde lançará um ataque ao seu adversário, reavivando a Gersh e o conflito anterior. Em Dezembro a guerra acaba, com Maok tendo o domínio sobre todas as terras de seus adversários. Assim se inicia o Império (Ertzaal), com um soberano residindo em uma terra que, teoricamente, não é sua.

    Em 1191 Maok falece, vítima de um trauma adquirido em combate. Seu afilhado e um dos principais generais yatik, também chamado Maok, assume o poder. Adversário que era do clã de Mannur, decide exterminar a todos. Fará coisa semelhante ao longo de todo seu reinado, executando, prendendo e exilando magnatas locais, para por em sua posição yatik de confiança. Fará guerra contra um sem-número de reinos e povos. Quando falece, em 1239, deixa para seu filho Kaliko um domínio gigantesco, até a Baixa-Beriatik, na fronteira com os Orduris, a Península dos Tyré, ao Sul, o Kolmar, na fronteira com os tyré do oeste, a margem leste do Rio Bole, a noroeste, as terras geladas do norte até a fronteira com o Reino Ondimnatyski e a maior parte da Terra Negra, incluindo o antes poderoso Khanato de Vert (Vertograd).
    Kaliko fará guerra (1245-48) com os reinos de origem tórica, do Além-Bole, e com os Ondimis e outros povos do Nordeste, até que se chegue a um território semelhante ao atual. A partir de 1253 inicia-se a chamada Paz de Kaliko, interrompida em 1281 por uma rebelião no Arn. Nesse ano, núcleos dos clãs caçados no passado causam turbulências por toda a capital do Império. Muitos habitantes da província se põe do lado desses clãs e logo a rebelião se transforma numa Guerra Civil, com clãs poderosos se voltando contra o domínio local do Estado yatik. Esta Guerra perdura, na prática, até os dias atuais. Entretanto, se antes grande parte dos revoltosos se encontrava entre as massas populares, atualmente o que se vê é muito mais um conflito entre clãs, e seus mercenários, e o Estado. Tais clãs, na maior parte das vezes, guerreiam mirando o poder perdido por seus antepassados. Tornaram-se verdadeiros ajuntamentos de bandidos, a maioria mercenários.
    Os clãs dominam, na maior parte das vezes, setores de cidades e cantões. É muito difícil para o Império exterminá-los, já que são inúmeros, atuando em cada cidade, como guerrilhas urbanas ou escondidos, fazendo negócios ilegais.

    Nome oficial: Real Domínio da Casa de Maok (Maok-junt Zaaltcant)
    População: 70-90 milhões de hab.
    Capital: Vunna (150 mil hab.)
    Principais cidades: Arn, Mandrágora, Vern, Heinzvunn, Vunn-erz-Shadol, Dahr-erz-Penneng, Meltyr, Bassalli, Likomani, Pazlo d'Veranti, Freitung, Vunna, Faydol.

    Escritório Imperial das Artes e Ciências, 14 de Julho de 1311.




    Quadro Socio-Cultural

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    Naboleses: Vindos do noroeste, através do Estreito de Kiivikna, muito provavelmente das Ilhas Sanko. O gentílico nativo é "sanki". Formavam uma federação de mais de 50 "nações" em 1223 (quando Maok II os dominou), com um Patriarca em Tuuriksaba.
    Tóricos (terch): Vindos do noroeste, expulsando os halos instalados ali para a outra margem do Bole, ao longo do séc. V. As principais tribos são os Bruínios (brujn), os Hértios (hersh), os Marduzis (mahrduch) e os Cônticos (kontech). Além destas há outras diversas tribos menores, falando cada um seu dialeto.
    Halos (halish): Vindos também do noroeste, de uma região próxima a dos primeiros tóricos, foram expulsos por estes do trans-bólico, instalando-se em terras úrdicas. Sofreram grande acultaração dos Argorianos, assemelhando-se a estes na burocracia e nos costumes.
    Úrdicos (urduri): surgidos no Vale do Varni, espalharam-se por toda a região, sendo expulsos por outros povos ao longo dos séculos. Da miscigenação com os invasores estamanos surgiram os galo-úrdicos.
    Argorianos (archori): Surgidos entre os úrdicos primitivos, diferenciaram-se destes ao longo dos séculos II, III e IV. Tornaram-se o povo mais desenvolvido de toda região. No auge do Reino Argoriano (Elmir II, séc. IX), chegaram a controlar um vasto território, talvez um terço do Império atual. Com as invasões dos bárbaros do Leste, os argorianos isolados no Vert formam um reino chamado Vertograd, com alguma influência hizaki.
    Estamanos: originários das Estepes do Leste, migraram com suas ordas ao longo dos séculos. Chegaram a vassalar muitos povos da região, competindo em poder com os Argorianos. Os Yatik, por exemplo, se instalaram do atual Vale por volta do século VII, depois de percorrer as terras argorianas e úrdicas.
    Tireses (tyré): Vindos do Oeste, da Tironália, constituíram diversos reinos independentes no Sul, a partir do séc. IV. Uma onda migratória mais recente povoou a região a oeste do Trabole.
    Orduris: A região conhecida como Beriatik (''fronteira'') pertencia ao Império Orduri.
    Ondimis-Hizakis: Uma miríade de povos, aparentados dos Ondimis e Hizakis, a Nordeste, se instalando nas terras geladas do Norte a partir do séc. IV a. R. Misturam-se aos habitantes locais, chegando a influenciar na formação dos halos do norte.

      Data/hora atual: Sex Abr 19, 2024 1:52 pm